quarta-feira, 7 de outubro de 2015

INFERNO


O Inferno se erige na visão de vaticinadores visionários, contemplando a finitude humana no Caos do Cosmos Infinito
Renegam que a finitude única é a do vosso saber...
A Natureza – mãe revolta regurgita sua prerrogativa de suprema criadora do mosaico infinito de inferências caóticas que somos nós
Ciclo de vida – morte – destruição – recriação no desmesurado Útero Universal...

 O Homem cria suas máquinas espirituais reverberando realidades surreais, perpetrando a maestria de mantras midiáticos, inoculados em infinitesimais intangíveis à luz da  mente, pregressas à prerrogativa do pensar 

O Mesmo não supõe ser uma imagem surreal do real essencial , que se  apagará lentamente, desaparecerá em absoluto, padecerá ao perecer
Renascendo por outras vias que não as  insidiosas rodovias em rituais, religiões, raves da consciência que ensinam a morrer, jamais a viver
Cultivando o claustro em cátedras catatônicas cáusticas – Hóstias, Santo Daimes ou Drinks no Inferno, seja como for...

Bestialização humana em Baghavad Gita, Torah, Talmud, Alcorão...
Amortizando a Amplitude Analítica, na Perrogativa do Pensar Presenteada pela Apoteose de Gaia 
Inversão de valores em  Index Librorum Prohibitorum, Homines Religiosi
Escravidão dos Humanóides pelos 07 Corpos  – Marcos Aurélio de Lemos denunciou tais abusos da alma
Inferno
POR ISSO ME APRAZEM TANTO  JARDINS DE FOGO EM INFERNOS SUBALTERNOS, 
 LIMBOS OUTONAIS EM DIGRESSÕES NA EXISTÊNCIA CINZENTA,
 CÉUS DE ÉTER EM PREMISSAS ETERNAIS...
Sectarismo sujo sórdido “somos bons em demasia para esse Universo ungüento de desterradas almas’’
Antes acreditar no nada do que em nada acreditar...

Aos entronizados em embevecida égide, neófitos da nadificação nefasta sustentada pela morbidez metafísica
Aos que recorrem a mórbidos olhares lançados usualmente diante de sua caótica contemplação
Inferno 

Suas contradições, suas cores cruas e sombrias
Enlevando a entropia etérea no eterno embate ao amargo regresso à rotina convencional
Não mais o amanhecer de outrora
Amálgama de verdades projetando pruridos na alma
Ventos vetustos na vastidão
Inferno
POR ISSO ME APRAZEM TANTO  JARDINS DE FOGO EM INFERNOS SUBALTERNOS, 
 LIMBOS OUTONAIS EM DIGRESSÕES NA EXISTÊNCIA CINZENTA,
 CÉUS DE ÉTER EM PREMISSAS ETERNAIS...
Enfastiado destas abaciais políticas – químico - etéreas
Albergue de almas nas quais me entorpeço no elixir etéreo - etílico - sectário

Mantendo a mesma mediocridade existencial de outros convertidos a catacumbas de civilizações em catárticas convenções
Sectarizados em seitas infernais irremediavelmente - todos os nós -
Este é o cerne conceitual denotado em minha diatribe literária, absoluta ênfase no criticismo à planificação do pensamento prosaico
Inferno

Túneis da realidade, crepúsculo ideário em ídolos
Inimigos incitando imersões nos subúrbios do ser
A despeito de, o feitiço insurge contra o autor
Gerindo o caos e o abismo da subjetividade subversiva subvertendo sânscritos subjugadores do existir – pensar
Mensagens sublimes de servidão sacramentadas

Inferno
POR ISSO ME APRAZEM TANTO JARDINS DE FOGO EM INFERNOS SUBALTERNOS, 
 LIMBOS OUTONAIS EM DIGRESSÕES NA EXISTÊNCIA CINZENTA,
 CÉUS DE ÉTER EM PREMISSAS ETERNAIS...
Preâmbulos de um passado postergado, delineados em delírios em prefácios pós – modernos
O bem- estar na miséria me acalenta
A culpabilidade minha, apenas a isto almejam
As chagas sob o andar delineando dores profundas dos recônditos da alma andando em ritmo andante não mais me importunam
Transmutação que se espelha em vidas tão mal vividas, entronizando a miséria da efemeridade, mesmice em mórbida continuidade
Vaticinando terror mediante muros de lamentações
Visões de Armistícios de almas anatematizando aos que vêem em visão outra
Homens – Bomba insidiosos incinerando vidas, acorrentando multidões de gritos de ecos inaudíveis
Aos que se faz impossível ouvir com olhos etéreos
Inferno 

Benfazejo seja o momento advindo de findar essa tragédia
Não mais luzes difusas em terror de noites claras de medo, tormento, angústia
Exorcizar o que me exorbita a miríades de tempos remotos do tempo sem princípio
Escoando gritos mântricos em mãos em pseudomaestria cósmica
Sanções samsáricas transliteradas em pesos, medidas, perspectivas, normas, dogmas
Inferno 

Normatizam a existência subserviente à essência
Regurgito valores tais, não me tem mais serventia alguma
Administro demônios meus, autonomia sobre minha autofagia
Em meu âmago o amargo servilismo deixo para trás
Inferno 
POR ISSO ME APRAZEM TANTO  JARDINS DE FOGO EM INFERNOS SUBALTERNOS,
 LIMBOS OUTONAIS EM DIGRESSÕES NA EXISTÊNCIA CINZENTA,
  CÉUS DE ÉTER EM PREMISSAS ETERNAIS...
SAGRANDO A  UNIVOCIDADE INFINITA  DE CADA MOMENTO...
Admoestando o ódio à vida em raízes entronizadas na escolástica da absolutez da verdade
Masmorrice mântrica desmemoriada
Vêem através de que, se sequer lembram através de onde?
Escultores da estultícia estereotipada, progenitores da parvoíce panteísta
Inferno

Destituindo – me do corpo cármico que jamais cessa me atormentar
Sedimentando somente em sonhos essa realidade
Véu de Maya em névoa densa nefasta obliterando a inferência na existência do pensar
Que se desvela na luz difusa do pensamento transmutado em devaneios tergiversando na teratologia da alma
Inferno 

Sendas sublimes que se abrem em insigths infinitesimais 
Incinerando vetustas valorações morais, ímpio, incrédulo, imoral 
A chama que queima, advento da criação
O caos é a catarse de minha alma
Inferno 

No limiar da tolerância para com a chuva negra nefasta normativa que oblitera a claridade do pensar
Obscurantismo Secular saciando a sede sadomasoquista etérea

Arrastando – me violentamente na madrugada, sublimando a insaciável sede de viver 
Desesperando minha mente na sentença de jamais poder desvelar a realidade

No Gods, no Masters, no Signum Aeterni, jamais a cura ao que atormenta
Inferno

Artistas mercantilistas do espírito... O desprezo, o mais profundo desprezo... Jamais se julgam sob o jugo de uma mesma espécie
Miríades de eternidade despedaçadas em absoluta falta de ação e/ou ação erigida no equívoco do erro

Soturno, sozinho, silencioso, estranho poeta gótico destilando seu Dark Side em linhas textuais 
Alma exorbitada em esferas conceituais etereamente vagas

Regresso no refugo retroagindo em vícios malditos
Foices do hábito ceifando céleres pensamentos
Infringindo inferências, obliterando a onipotência do indagar
Erigindo edificações esculpidas na loucura química
POR ISSO ME APRAZEM TANTO  JARDINS DE FOGO EM INFERNOS SUBALTERNOS,
 LIMBOS OUTONAIS EM DIGRESSÕES NA EXISTÊNCIA CINZENTA,
 CÉUS DE ÉTER EM PREMISSAS ETERNAIS...
SAGRANDO A UNIVOCIDADE INFINITA DE CADA MOMENTO...




JOÃO OLMEDO