segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O RITO


O Rito se erige na Barra- Pesada da angústia

Angariando fundos intentando findar tormentos transmutados em reminiscências que não almejam cessar em atormentada consciência

Mundos Hiperbóreos que se desvanecem em vastidões imanentes à claustrofobia em Maldita perfídia  vertida em Véus de Maya, a loucura que jamais cura

Ritualística maldita impetrando mentes e corpos em mórbida disfunção de pensamentos

 Que devaneiam em lamentos da Insânia Química que paliativamente narcotiza inexorável 

 Imensurável a porcos que já  chafurdam na lama mundana - mortalhas em indumentárias de Déspotas Reis
Em  paredes etéreas erigidas em Anjos Caídos chafurdam Tiros na Alma,   escorre em Rito fantasmagórica ameaça

Caminham em lenta agonia almejando Portal Nova Era, pleiteando o âmago eterno 

O Rito da Alma

Desfalecimento do Dia, Oriundo Viva Alma da Noite

Insigths, outsigths sobrepujam hora de partir

Universo Paralelo, hora de aparecer, dar uma banda Metafísica, Transcender, Devaneio, o Canal

Mas o Rito faz o corpo dilacerar aos poucos, agonia que acompanha silencioso transparecer do pensamento

Pois o mesmo alça projeção, erigindo-se sobre anacrônica rotina, dia após noite

Noite 01 x 0 Dia, a despeito de, Benemérita Alegria Química preferível à imolação sóbria em Anátema, Dízimo, Funeral

O Rito

POR JOÃO OLMEDO